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O setor agropecuário brasileiro alcançou um novo recorde em 2023, com um faturamento recorde nas exportações de seus produtos. De acordo com pesquisas conduzidas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, baseadas em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior – sistema Siscomex, o faturamento em dólar do setor aumentou 4,3% em comparação com o ano anterior, totalizando US$ 166 bilhões. Este é o quarto ano consecutivo em que um novo recorde anual é estabelecido (2020, 2021, 2022 e 2023).

Os pesquisadores do Cepea observaram que, apesar da queda nos preços dos produtos exportados, o aumento no volume de vendas impulsionou o faturamento de 2023. Os grãos desempenharam um papel crucial nesse cenário, com o milho liderando o crescimento no volume exportado, registrando um aumento de 29% de 2022 para 2023. Enquanto isso, os produtos do complexo da soja continuaram a liderar em termos de valor gerado com os embarques, totalizando aproximadamente US$ 67 bilhões em receita, representando 40% do total. Além disso, os produtos do setor sucroalcooleiro, milho e as carnes de frango e suína também registraram aumentos nas exportações.

A forte demanda internacional por produtos agroalimentares, especialmente da China, foi um dos principais impulsionadores desses resultados, com o setor nacional respondendo com uma produção recorde para atender a essa demanda crescente. No entanto, apesar do crescimento da produção em outros países importantes, os preços caíram ao longo do ano.

Os principais destinos das exportações brasileiras continuaram sendo China, Estados Unidos e União Europeia, com outros mercados importantes, como os da Liga Árabe e os asiáticos, também apresentando uma boa participação.

Para 2024, os pesquisadores do Cepea preveem uma demanda contínua por alimentos, fibra e energia, apesar das perspectivas de crescimento econômico mais moderado em algumas das principais economias mundiais. Quanto à oferta, espera-se que o Brasil mantenha uma área de produção estável, com alguns desafios devido às condições climáticas adversas. Enquanto isso, a Argentina deve se recuperar das perdas do ciclo anterior e aumentar suas exportações. Quanto ao câmbio, a incerteza política e os conflitos armados em andamento podem influenciar a volatilidade do mercado.  

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