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País precisa estar pronto para garantir segurança alimentar global.

O Brasil aumentou em 14 vezes o superávit da balança comercial agrícola em 30 anos. A conclusão foi apresentada pelo economista e analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros na Jornada Rede Técnica Cooperativa (RTC), evento realizado no Sul do País.

O país passou de uma balança superavitária de US$ 7,1 bilhões, em 1990, para US$ 105 bilhões em 2021 e, neste ano, deve novamente superar a casa dos US$ 100 bilhões.

“O Brasil precisa ser inteligente e abrir comércio com os diferentes blocos que irão surgir. É necessário ter habilidade diplomática de conversar com russos, chineses e europeus e nos tornarmos relevantes para todos eles. As cooperativas precisam ter tamanho para conversar com todos esses mercados”, introduziu.

Ao defender uma ação diplomática pela abertura de mercados, Mendonça de Barros, lembrou que o Brasil já assumiu um papel relevante no cenário internacional nas últimas três décadas.

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No entanto, o especialista sustenta que é preciso repetir o desempenho nos próximos 30 anos já que o superávit da balança comercial pode chegar a US$ 200 bilhões. “Para isso, precisamos de envergadura logística, escala competitiva e ganhar musculatura para enfrentar as oscilações no mercado“, considerou.

Segurança alimentar

Para o economista, a tendência é que aumente a dependência entre mercados, e que nações desenvolvidas se tornem compradoras de países como o Brasil como forma de garantir a segurança alimentar.

“Precisamos dizer ao mundo que estamos aqui e transmitir confiança. Nosso destino é alimentar o mundo, independentemente de eventuais conflitos que venham se formar”, avaliou.

Mendonça de Barros ainda ressaltou que a economia mundial deve desacelerar nos próximos anos. No entanto, isso não significa impacto direto nos preços, uma vez que o mercado de alimentos segue demandado, citando as recentes quebras nas safras dos Estados Unidos e da Europa.

Expectativa sobre a safra no Brasil

Ele lembrou que os modelos de previsão para 2022/23 indicam uma colheita de 149 milhões de toneladas de soja e 126 milhões de toneladas de milho para o Brasil, indicadores que, segundo ele, ainda não consideram o impacto do La Niña.

Segundo o economista e analista de mercado, dentro de quatro semanas, a atenção do mercado internacional de grãos deve se concentrar no Brasil tendo em vista a previsão de ocorrência de La Niña na América do Sul.

Apesar de não acreditar em uma quebra expressiva da safra a ser colhida, o profissional projeta redução em relação à estimativa inicial. “O mercado segue em um quadro nervoso. Mas a importância do Brasil no quadro internacional só cresce”.

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