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Contratos futuros do boi gordo projetam alta de 9,5%; Veja análise

Contratos futuros do boi gordo projetam alta de 9,5%; Veja análise

Os contratos futuros de boi gordo para outubro estão projetando uma alta de 9,5% em relação ao preço atual do mercado físico em São Paulo. Veja a análise completa.

O mercado físico do boi gordo começou a semana com preços estáveis nas principais regiões de produção e comercialização do país. No entanto, as expectativas são otimistas, com projeções de alta nos contratos futuros indicando um crescimento de 9,5% até outubro.

A estabilidade atual no mercado físico não ofusca o cenário positivo. A oferta restrita e o encurtamento das escalas de abate, especialmente em estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, criam um ambiente propício para a valorização dos preços. A movimentação cambial também favorece as exportações, contribuindo para um panorama de otimismo no setor.

Apesar de algumas regiões do Norte ainda enfrentarem alta oferta de animais, mantendo os preços sob controle, outras áreas estão experimentando um cenário mais favorável. O mês de julho começou com poucas negociações, mas a capacidade de suprir as demandas permanece firme. No mercado paulista, o boi gordo segue valendo R$ 220/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 212/@, respectivamente. O "boi-China" está sendo comercializado a R$ 225/@, com um ágio de R$ 5/@ sobre o animal gordo "comum".

A redução na oferta de bovinos originários dos pastos levou as indústrias brasileiras a recorrerem mais aos lotes de confinamento. Esse movimento, ainda que não tão fácil quanto no início de junho, resultou em uma valorização contínua nos preços do boi gordo. Na última sexta-feira (28/6), o indicador diário de 17 praças brasileiras apresentou alta de 0,96% comparado à semana anterior, alcançando um valor médio de R$ 220,98/@. Essa tendência de valorização é observada pela terceira semana consecutiva.

O mercado paulista também registrou um incremento semanal de 1,28%, com o preço médio da arroba atingindo R$ 225,44/@ – o maior valor desde a terceira semana de maio. Enquanto isso, os preços futuros do boi gordo na B3 têm mostrado uma valorização gradual. O vencimento para outubro fechou a semana a R$ 246,60/@, representando uma valorização de 1,48% desde 11 de junho, comparado a uma alta de 4,24% no indicador físico no mesmo período. Apesar do avanço mais lento, a perspectiva de alta permanece firme.

Preços da arroba do boi

  • São Paulo: R$ 224,07
  • Goiás: R$ 215
  • Minas Gerais: R$ 211,18
  • Mato Grosso do Sul: R$ 213,95
  • Mato Grosso: R$ 207,28

Mercado Atacadista

No atacado, os preços da carne bovina permanecem estáveis, mas a expectativa de alta é reforçada pela entrada dos salários na economia e pela reposição ao longo da cadeia produtiva. A carne bovina continua competitiva em relação a outras proteínas, como a carne de frango.

  • Quarto traseiro: R$ 17,00/kg
  • Ponta de agulha: R$ 12,50/kg
  • Quarto dianteiro: R$ 12,50/kg

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 653,865 milhões em junho (15 dias úteis), com média diária de US$ 43,591 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 146,293 mil toneladas, com média diária de 9,752 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.469,50.

Em relação a junho de 2023, houve baixa de 6% no valor médio diário da exportação, ganho de 6,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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