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Um grupo formado por mais de cem parlamentares franceses enviou uma correspondência à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressando uma firme oposição à ratificação do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercado Comum do Sul (Mercosul). Os legisladores levantam preocupações ambientais e climáticas, acusando os agricultores sul-americanos de não seguirem os mesmos padrões rigorosos estabelecidos na Europa. Na carta, os deputados alertam sobre os riscos associados à implementação do acordo, destacando a apreensão dos agricultores mobilizados em diversas nações europeias, incluindo França, Alemanha, Espanha, Polônia e Romênia. Eles solicitam a inclusão sistemática de cláusulas de reciprocidade, conhecidas como “espelho”, para assegurar a conformidade com as políticas inovadoras em questões sociais e ambientais de ambos os lados do Atlântico.

“Alertamos para os perigos da adoção do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que desespera os agricultores atualmente mobilizados, tanto na França quanto na Alemanha, Espanha, Polônia ou Romênia. Exigimos a integração sistemática dessas cláusulas de reciprocidade, chamadas “espelho”, entre as políticas inovadoras em questões sociais e ambientais dos dois lados do Atlântico. É uma posição justa que o presidente da República, Emmanuel Macron, iniciou e defendeu em fevereiro de 2023, e continuaremos a apoiar”, diz o texto.

Além disso, os parlamentares solicitam que o acordo seja submetido a um processo completo de ratificação, incluindo votação por unanimidade dos Estados membros da UE, seguida por um voto no Parlamento Europeu e aprovação em todos os Estados membros de acordo com os procedimentos vigentes. “Finalmente, pedimos que o acordo seja obtido integralmente a um procedimento de ratificação, ou seja, uma votação por unanimidade dos Estados membros da UE, seguida por um voto no Parlamento Europeu e, em seguida, pela adoção em todos os Estados membros, de acordo com o procedimento vigente. Na França, isso exigirá que o acordo seja votado pela Assembleia Nacional e pelo Senado. Em 13 de junho passado, a Assembleia Nacional já aprovou por unanimidade uma proposta de resolução semelhante, por iniciativa da maioria”, finaliza a carta.

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