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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou nesta quinta-feira (23) restrições no uso do agrotóxico Tiametoxam, visando a proteção de insetos polinizadores, especialmente abelhas. A medida, publicada no Diário Oficial da União, proíbe os agricultores de aplicarem o químico por meio de pulverizações, embora a aplicação direta no solo e no tratamento de sementes ainda seja permitida.

O Tiametoxam, também proibido na União Europeia e sob revisão nos Estados Unidos, é alvo de restrições devido aos riscos que apresenta para as abelhas. Outro agrotóxico prejudicial a esses insetos, o Fipronil, já havia sido proibido pelo Ibama em janeiro. Conhecido como o “matador de abelhas,” o Fipronil também foi alvo de medidas restritivas para proteger os polinizadores.

A determinação do Ibama estabelece que os produtos contendo Tiametoxam adquiridos até a data da publicação da medida podem ser utilizados conforme as especificações do rótulo e da bula na época da compra. Além disso, os fabricantes têm um prazo de 180 dias para ajustar as informações nas embalagens, destacando os riscos do produto para insetos polinizadores. As novas instruções incluem advertências sobre toxicidade para abelhas, a proibição de aplicação aérea, e restrições quanto à pulverização foliar não direcionada ao solo ou às plantas.

A regulamentação ainda proíbe a aplicação do Tiametoxam durante a floração, imediatamente antes do florescimento, ou quando for observada a visitação de abelhas na cultura, reforçando o compromisso com a proteção desses polinizadores essenciais para o ecossistema agrícola.

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