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Aeronave eVTOL Harpia P-71, realizou o primeiro voo com sucesso de seu drone agrícola em São José dos Campos; Com maior drone do mundo, Agtech negocia pulverização em 2 milhões de hectares

O maior drone agrícola do mundo está em fase final de desenvolvimento pela Psyche Aerospace, startup aeroespacial com sede em São José dos Campos, interior de São Paulo, e realizou em março, o primeiro voo oficial do seu drone de pulverização agrícola. O feito é resultado de seis meses de projeto, desenvolvimento, manufatura e testes do Harpia P-71, o protótipo da empresa, lembrando que essa é a sexta versão do modelo destinado a avaliação de desempenho.

O drone foi desenvolvido para pulverização de grandes áreas, medindo oito metros de comprimento, com autonomia superior as dez horas, peso máximo de decolagem de 720 quilos e uma taxa de fluxo entre um e 60 litros/hectare. 

A Psyche Aerospace, empresa brasileira com sede em São José dos Campos (SP), está liderando uma revolução no setor agrícola com o desenvolvimento de drones autônomos para pulverização de áreas agrícolas.

De acordo com Victor Galvão, mestre em engenharia e responsável pela tecnologia e engenharia do projeto, o desenvolvimento do P-71 representou um enorme desafio pela estrutura e robustez do eVTOL. “Tanto pelo peso, energia, controle e estrutura, fomos instigados a fazer algo novo e desafiador. Hoje, não existem referências para drones grandes. Tudo o que fizemos foi inédito, com todas as variáveis que o projeto de um eVTOL exige, mas com a complexidade e as dimensões muito maiores que os modelos convencionais”, afirma.

A tecnologia desenvolvida pela firma promete transformar não apenas a eficiência, mas também a economia no processo de pulverização agrícola. Ao contrário dos métodos tradicionais que envolvem aviões ou tratores com implementos acoplados, os drones da Psyche Aerospace oferecem uma abordagem mais rápida, eficiente e econômica para a aplicação de produtos químicos em áreas agrícolas.

A forma como o projeto Psyche foi desenvolvido, desde o início até o voo com sucesso representa um ciclo de aprendizados, na visão do diretor de processos e cofundador da empresa, João Barbosa. “Nenhum insucesso foi em vão, nós evoluímos muito. Toda vez que você topa com a parede, você só tem uma alternativa que é atravessar. Em vez de buscar o perfeito, nós buscamos o real e isso fez com que tivéssemos alguns insucessos no caminho, mas foi por causa deles que aprendemos, aceleramos e otimizamos os processos com segurança e uso das tecnologias”, conta.

As dimensões e a robustez do Harpia P-71 tem uma justificativa importante, segundo Barbosa. “Para atender o Brasil, nós precisamos ter o maior, esse é o ponto de partida. O objetivo não é ser o maior do mundo, é ser o maior para atender a área produtiva do Brasil. Os brasileiros esquecem o tamanho da terra produtiva que temos e como o agro brasileiro sustenta o Brasil e o mundo”, diz. Ainda na visão do cofundador, a responsabilidade do projeto representa não só um desafio, mas também uma honra.

“A responsabilidade de quando você faz algo grande é maior do que o próprio projeto. O cuidado que nós temos para não danificar nenhum equipamento ou causar acidentes é muito grande. Nós prezamos por todos aqueles que estão em terra e por tudo aquilo que vamos colocar no ar. Não é trivial um objeto que terá mais de quinhentos quilos no ar. Nosso objetivo é voar cada vez melhor e com mais capacidade, mas para isso não podemos pular etapas”.

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