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Em um cenário de tensão no mercado brasileiro de boi gordo, frigoríficos enfrentam desafios para compor escalas de abate, mantendo os preços elevados em várias regiões. Veja as cotações e a situação do mercado atacadista. 

O mercado de boi gordo no Brasil, após oscilações em março, permanece estável em abril, mas ainda apresenta desafios significativos para os frigoríficos. Segundo análises da Consultoria Safras & Mercado, a manutenção de preços firmes reflete a cautela nas negociações e a resistência dos pecuaristas, influenciados pelas boas condições climáticas que favorecem a retenção do gado.

Situação Regionalizada dos Preços e Escalas de Abate

Em Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais, os preços do boi gordo mostraram estabilidade, contrastando com a situação em Mato Grosso e Tocantins, onde frigoríficos lutam para compor suas escalas de abate. Isso resultou em preços acima da média nessas localidades. Já no Pará e em Rondônia, os frigoríficos conseguiram negociar em patamares mais baixos devido à maior disponibilidade de fêmeas.

Cotações Atuais por Região:

  • São Paulo (Capital): R$ 230,00 por arroba;
  • Goiás (Goiânia): R$ 215,00 por arroba;
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 225 por arroba;
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225 por arroba;
  • Rondônia (Vilhena): R$ 192 por arroba.

Dinâmica do Mercado Atacadista

O quarto traseiro do boi registrou queda de 2,78% ao longo da semana, de R$ 18,00 para R$ 17,50 por quilo, enquanto o quarto dianteiro se manteve estável em R$ 14,00 por quilo. Estas variações indicam ajustes no mercado que podem afetar diretamente os preços ao consumidor final.

Desempenho nas Exportações

As exportações de carne bovina do Brasil continuam fortes, com uma receita total de US$ 706.134 milhões em abril. Apesar da desvalorização do preço médio da tonelada, a demanda internacional robusta pela carne bovina brasileira mantém o setor dinâmico e resiliente diante dos desafios do mercado global.

Conclusão da Semana

O mercado de boi gordo encerrou a semana com preços firmes na maioria das regiões, conforme relatório da Scot Consultoria. O boi comum foi negociado a R$ 232/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas alcançaram R$ 205/@ e R$ 220/@, respectivamente. A pressão baixista dos frigoríficos não teve sucesso significativo, mantendo as negociações restritas e focadas em atender às demandas de curto prazo das escalas de abate.

A situação atual do mercado de boi gordo destaca a complexa interação entre condições climáticas, estratégias de negociação dos pecuaristas e dinâmicas de mercado dos frigoríficos, delineando um cenário de cautela e competição no setor pecuário brasileiro.

 

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