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O zootecnista e mestre em pastagem e forragicultura Edmar Peluso, sócio-fundador da consultoria Gerente de Pasto, compartilha estratégias cruciais para o manejo de pastagens durante a transição das águas para o período seco. 

Edmar Peluso, zootecnista e mestre em pastagem e forragicultura, participou do programa Giro do Boi e destacou a importância do planejamento e manejo adequado das pastagens para enfrentar a seca. Confira as recomendações completas na entrevista com Peluso.

 

 

Quatro Pilares do Manejo de Pastagem

Peluso enfatizou quatro pilares fundamentais para uma gestão eficaz das pastagens:

  • 1. Planejamento Forrageiro: Estabeleça um cronograma anual considerando períodos de maior e menor demanda de forragem.
  • 2. Treinamento e Capacitação: Garanta que todos os membros da equipe estejam bem-informados e capacitados sobre as melhores práticas de manejo.
  • 3. Monitoramento das Pastagens: Utilize métricas precisas para avaliar a condição do pasto, abandonando o “achismo”. Ferramentas tecnológicas como aplicativos e softwares podem ajudar a medir ocupação, descanso e lotação das áreas.
  • 4. Fechamento Produtivo: Registre todas as informações sobre manejo do pasto, como calagem, adubação e produtividade, para ajustar e planejar ações futuras com precisão.

Métodos de Monitoramento e Leitura do Pasto

Peluso explicou que a leitura do pasto deve ser feita sistematicamente, semelhante à leitura de coxo em confinamento.

“Nós utilizamos um método de métricas indiretas, abandonando o corte de capim desde 2013, para soltar o manejo de pastagem em 100% das áreas da fazenda,” afirmou Peluso.

Vantagens da Diversificação de Espécies Forrageiras

Peluso destacou a importância de diversificar espécies forrageiras na fazenda. Ter diferentes espécies de capins ajuda a mitigar problemas como pragas e reduz a variabilidade na produção ao longo do ano.

Estratégias para Otimização Durante a Seca

Durante a transição para a seca, é crucial manejar as pastagens para maximizar a quantidade e qualidade da forragem disponível.

“É fundamental fazer o primeiro pastejo nas áreas de integração lavoura-pecuária o mais cedo possível para estimular o perfilhamento e garantir mais folhas,” aconselhou Peluso.

Ao final das águas, a fazenda deve estar bem estocada de capim para enfrentar os meses de seca com sucesso.

Conclusão

Preparar-se para a seca requer planejamento, monitoramento e execução precisa do manejo de pastagens. Peluso enfatiza que, com as práticas corretas e a utilização de tecnologias avançadas, os pecuaristas podem evitar prejuízos, assegurar a saúde do rebanho e maximizar a produtividade da fazenda durante o período seco.

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